ABSTRACT
Os autores relatam caso de ulcera peptica no estomago transposto ao torax em um doente com megaesofago grau IV, submetido a esofagectomia subtotal pela tecnica de Ferreira. O aparecimento da ulcera ocorreu no terceiro ano de pos-operatorio. A secrecao gastrica basal e estimulada pelo Histalog, assim como a dosagem da gastrina serica, foram considerados normais. O esvaziamento gastrico, prejudicado pelo mau funcionamento da piloroplastia, determinando estase foi considerado fator causal da ulcera gastrica e a realizacao de piloroctomia, melhorando a drenagem, levou a cicatrizacao da ulcera
Subject(s)
Adult , Humans , Male , Esophagoplasty , Peptic UlcerABSTRACT
E apresentado o resultado do tratamento com a cimetidina em 12 doentes com ulcera peptica pos-operatoria. Os procedimentos cirurgicos anteriores foram: gastrectomia a BII (oito casos), vagotomia gastrica proximal (1 caso), vagotomia troncular mais piloroplastia (1 caso). O diagnostico clinico foi confirmado pela radiologia e endoscopia. A secrecao gastrica basal e estimulada pelo Histalog foi considerada elevada(basal de 0,82 a 4,68 mEq/ 1 e estimulada de 6,06 a 54,1 mEq/1).Os doentes foram tratados com 1,0 g de cimetidina diarias, divididas em quatro doses. A cicatrizacao foi comprovada endoscopicamente em 75% dos casos. O tratamento com a cimetidina falhou em tres doentes (25%) que, submetidos posteriormente a uma vagotomia seletiva, tiveram suas ulceras cicatrizadas. Concluem que o tratamento da ulcera peptica pos-operatoria com a cimetidina e eficaz e deve ser tentado como primeira opcao, antes de se indicar tratamento cirurgico